quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dossiê Jack, O Estripador


Nas sujas e mal iluminadas ruas da Londres do século 19, sua sombra se afasta em silêncio. Suas vítimas, pobres e desamparadas, jazem mutiladas. A melhor polícia do mundo não o deteve. Ninguém jamais soube seu verdadeiro nome, por isso o chamamos apenas de

Annie Chapman saiu da pensão à 1h30 da madrugada, dizendo ao porteiro que logo voltaria. Tuberculosa, sifilítica, alcoólatra, ela precisava arranjar dois ou três pence (fração de libra) para pagar o pernoite. Quatro horas depois, porém, a prostituta foi encontrada morta no quintal de um sobrado a 300 metros dali, no bairro de Whitechapel, Londres. Tinha a garganta cortada, o abdômen mutilado e alguns órgãos retirados. Jóias e as moedas que acabara de receber estavam cuidadosamente colocadas ao lado do corpo. De manhã, uma multidão foi às ruas reclamar a prisão do homem que andava cometendo crimes horrendos como aquele, mas não houve resultado. Detetives e historiadores ainda tentam, 115 anos depois, solucionar o mistério e descobrir quem era Jack, o Estripador.

Sua história está cercada de mitos e inspirou tantas outras que às vezes ficção e realidade se misturam. O fato é que Jack (o nome lhe foi dado pela imprensa) matou brutalmente pelo menos cinco mulheres (o número de vítimas pode chegar a oito) em pouco mais de dois meses do outono de 1888, driblando a melhor polícia do mundo da época, a Scotland Yard. O também chamado “assassino de Whitechapel”, o bairro periférico e pobre onde cometeu os crimes, apavorou a população de Londres e expôs os problemas sociais da capital do país mais poderoso do mundo no fim do século 19.

Todas as mulheres mortas por Jack eram prostitutas que caíram na miséria. Uma veio do interior, outra era alcoólatra, uma vinha de um casamento desastroso, outra era acusada de pequenos roubos. Documentos da Scotland Yard e registros de óbitos guardados até hoje mostram que elas morreram de forma bem parecida: estrangulamento, lesões cortantes na garganta e mutilações por todo o corpo. Tudo foi cometido de madrugada, principalmente em feriados ou fins de semana. É pouco provável que elas se conhecessem, apesar de todas terem sido assassinadas com poucas quadras de distância umas das outras.

Londres tinha então 3 milhões de habitantes e ostentava o luxo da enorme expansão do Império Britânico e do desenvolvimento industrial. Maior cidade européia da época, atraía imigrantes de toda a Europa, fossem judeus empobrecidos ou germânicos expulsos da Alemanha por Bismarck (o primeiro-ministro que uniu a Prússia aos povos germânicos e criou um novo país). A maioria dos recém-chegados, assim como os operários mais pobres, ia parar na boca-do-lixo da cidade. Em alguns mapas da época, as ruas imundas e apinhadas de cortiços de Whitechapel aparecem marcadas em tinta preta, informando que eram habitadas por “viciados e semicriminosos”.

Há uma polêmica envolvendo quem teria sido a primeira vítima de Jack. A hipótese mais aceita é que foi Mary Ann Nichols, de 42 anos, morta no dia 31 de agosto de 1888. Depois de abandonar cinco filhos e fugir de um trabalho de empregada doméstica de onde roubou algumas mudas de roupa, Mary Ann tornara-se prostituta. Na noite da morte, foi barrada na porta de uma pensão por não ter dinheiro para pagar o quarto. Usava um gorro de palha e veludo amarrado no queixo, muito comum na época, e um vestido de linho. Foi achada morta e mutilada em um beco a duas quadras do local onde parou para conversar com uma amiga, a última pessoa que a viu.

Polly, como ela era conhecida, só passou a ser considerada a primeira vítima de Jack a partir de 1950, quando o caso foi analisado com métodos modernos de medicina legal. Mas ainda hoje alguns especialistas acham que a igualmente prostituta Martha Tabran, morta três semanas antes, também tenha sido vítima de Jack. Além de sua ocupação, a hora, o lugar e tipo da morte coincidem com os outros assassinatos. Para os moradores de Londres, porém, não fazia diferença. Por isso, quando Annie Chapman apareceu morta no quintal de um sobrado, o medo e a insatisfação da massa já saíram do controle.

Quem mais sofreu com a revolta foram os imigrantes, vistos como os culpados pela degradação dos costumes e o empobrecimento geral. Grande parte da população acreditava que crimes tão horríveis só poderiam ser cometidos por loucos ou estrangeiros. Ou as duas coisas. Pobres e abundantes em Whitechapel, os judeus foram os primeiros suspeitos. Depois da morte de Annie, os moradores saíram em passeata ameaçando e insultando os judeus, que passavam dias com as lojas fechadas e evitando sair às ruas.

A polícia fazia de tudo para achar o assassino e mostrar serviço. Cães farejadores foram usados para encontrar Jack a partir do cheiro nas vítimas, apesar de especialistas da própria polícia advertirem que eles não seriam eficientes, tendo em vista que várias pessoas tinham se aproximado ou tocado nas mortas nos locais de crime. Até mesmo uma idéia esquisita de um fotógrafo foi levada a sério. Ele propôs que se fotografassem os olhos de Annie Chapman: seria possível reconhecer o assassino pela imagem gravada na sua retina.

As técnicas de investigação eram muito diferentes e, hoje, parecem engraçadas. Mas, na época, se havia alguém com quem os londrinos poderiam contar, esse alguém trabalhava na Scotland Yard. O suspeito-padrão dos investigadores era um médico ou barbeiro (profissionais que têm habilidade com a faca), que morava em Whitechapel (capaz de se esquivar pelas ruas escuras sem ser notado), era solteiro e tinha um trabalho regular (a maioria dos crimes aconteceu na madrugada de feriados ou fins de semana). Se, além disso, fosse estrangeiro ou tivesse algum problema mental, detetives já estariam na sua cola.

As mortes, porém, continuaram. No dia 30 de setembro, foi a vez da prostituta Elizabeth Stride, morta no início da noite. Uma pessoa chegou a ouvir seus gritos, mas saiu correndo apavorada. A presença da testemunha, no entanto, surpreendeu o assassino, que não teve tempo de concluir seu ritual de mutilação. Elizabeth sofreu apenas um corte de 10 centímetros na garganta e morreu numa poça de sangue. O crime interrompido não saciou a sede assassina de Jack. Uma hora depois da morte de Elizabeth, outra prostituta, Catherine Eddowes, foi encontrada com a garganta cortada, o abdômen e o rosto mutilados, sem um rim, uma orelha e os ovários. Além disso, havia um recadinho numa parede próxima: “os judeus não são culpados por nada”. Para evitar mais um ataque aos judeus, a mensagem foi apagada antes que os fotógrafos chegassem.

Mas eles chegaram. O assédio da imprensa fez de Jack uma celebridade. Cerca de 600 cartas e bilhetes supostamente assinados por ele chegaram aos jornais e delegacias de polícia à medida que as mortes avançavam. Depois do duplo homicídio, uma das mensagens foi levada ao alto escalão da Scotland Yard. Supostamente endereçada à Central News (uma agência de notícias) três dias antes da morte de Elizabeth e Catherine, a carta continha promessas do assassino: “no próximo trabalho, eu vou tirar as orelhas das damas e mandar para os escritórios da polícia”. Foi o que aconteceu com a segunda vítima daquela noite, Catherine. Com o indício de que a carta poderia de fato ser do assassino de Whitechapel, a polícia contribuiu com sua parte para assustar a população. A fim de identificar a letra do autor, mandou imprimir a carta em jornais e panfletos que foram distribuídos na rua. Veio daí o nome pelo qual o assassino ficou conhecido. Quem assinava a mensagem era um tal “Jack, o Estripador”.

Há alguns anos, porém, descobriu-se que a carta, na verdade, foi criada pela própria Central News.

Além da imprensa, muita gente aproveitou a onda de crimes para ganhar dinheiro. Na manhã em que Annie Chapman foi encontrada morta, vizinhos organizaram excursões a 1 centavo de libra para ver o local do crime a partir das janelas dos fundos. Outro centavo era cobrado, na avenida Whitechapel, para quem quisesse ver réplicas de cera das vítimas. Um mendigo mais ousado criou uma técnica arriscada: afirmando ser um dos suspeitos, ele extorquia os donos de bares para conseguir bebida grátis. Preso, o homem teve que pagar sete dias de trabalhos forçados.

A última morte foi a de Mary Jane Kelly, a mais nova das vítimas, com 25 anos. Diferentemente dos crimes anteriores, Mary foi atacada no quarto onde atendia seus clientes, no dia 9 de novembro. Longe das ruas escuras de Whitechapel, sem se preocupar em ser flagrado, o assassino mutilou a retalhou a moça em mais de 100 pedaços. A crueldade das mortes continuou viva na memória da população. Os jornais se encarregaram disso. Qualquer mulher morta na região era tratada pela imprensa como vítima de Jack. A divulgação intensa do caso provocou reações ainda mais bizarras: outros criminosos passaram a imitar o modus operandi do assassino de Whitechapel. “Os registros policiais atestam, no fim de 1888, uma enchente de ataques de mentira”, conta Philip Sugden, autor do livro The Complete History about Jack The Ripper, sem versão em português. Outras duas mulheres, Alice McKenzie e Frances Coles, foram mortas provavelmente por imitadores.

O fim das mortes não parou a investigação. Depois de interrogar centenas de pessoas, a Scotland Yard se concentrou em três suspeitos. Durante 70 anos, porém, os nomes ficaram confinados nos arquivos secretos da polícia, que só divulgou os documentos em 1960. Um anos antes, ao fazer um documentário sobre Jack, um repórter topou com a filha de um dos investigadores da época, Sir Melville Macnaghten, que procurou Jack de 1889 a 1903. Nos arquivos guardados pela filha, estavam as identidades dos três suspeitos.

O número 1 da lista tríplice foi encontrado no último dia de 1888 boiando no rio Tâmisa. Era Montague John Druitt, um advogado e professor da alta sociedade londrina cujo escritório ficava a poucas quadras de onde ocorreram as mortes. Quatro pedras grandes nos bolsos do casaco indicavam que ele tinha se jogado no rio e permanecido pelo menos um mês submerso, antes que seu corpo se soltasse e fosse encontrado por um barqueiro do Tâmisa. Filho de um cirurgião, Druitt era tido como sexualmente insano (definição que servia para enquadrar de homossexuais a pessoas que procuravam prostitutas). Boatos da época apregoavam que seus próprios familiares acreditavam que ele era Jack, e que a polícia o tinha como suspeito antes de achá-lo morto no rio. O suicídio por arrependimento confirmaria sua culpa. Mas ele pode ter se matado porque, no dia 30 de dezembro, foi demitido da escola em que lecionava.

Um cabeleireiro judeu-polonês era o segundo da lista do detetive da Scotland Yard. Solteiro, com 24 anos, Aaron Kosminski morava em Whitechapel e era conhecido por ter problemas mentais e ódio a mulheres, mas todos o consideravam incapaz de atos violentos. A evidência mais importante contra ele é o testemunho de um caixeiro-viajante, que o teria visto próximo ao local do quarto crime. Aaron acabou internado num hospício, onde morreu em 1919, sem jamais ser acusado de crime algum. O terceiro da lista era outro estrangeiro, o médico russo Michael Ostrog. Considerado um maníaco cruel com mulheres, sempre andava com seus instrumentos cirúrgicos por Whitechapel. Mas não há nenhuma outra evidência contra ele.

Somente 15 anos depois dos crimes as autoridades londrinas descobriram o homem tido hoje como o principal suspeito. Ao contrário dos outros, não há nenhum álibi a seu favor nem nada que, 115 anos depois, possa retirar as acusações sobre ele. Como indícios, porém, há apenas histórias que se encaixam muito bem. Em 1903, o polonês Severin Klosowsk, conhecido também por George Chapman e outros três nomes falsos, foi condenado à forca por ter matado suas três mulheres aos poucos, com doses programadas de arsênico. Quando montava o inquérito contra o envenenador de mulheres, um inspetor chamado George Godley levou um susto ao perceber as semelhanças entre ele e tudo o que se esperava de Jack o Estripador. Em 1888, Chapman tinha uma barbearia em Whitechapel e era solteiro. E mais: os crimes cessaram quando ele se mudou para Nova Jersey, nos Estados Unidos. Foi quando crimes semelhantes aos de Jack ocorreram por lá, fazendo o jornal The New York Times publicar manchetes como “os horrores de Whitechapel se repetiram”

Existem no mundo entre 200 e 300 ripperologistas (como são conhecidos os obcecados profissionais em Jack The Ripper, como o assassino é chamado em inglês). “E centenas de milhares de pesquisadores amadores”, conta o editor Stephen Ryder, que disponibiliza na internet o acervo de documentos sobre o caso. Os ripperologistas se encontram anualmente para debater e mostrar seus achados (o próximo congresso será em abril de 2004, na cidade de Baltimore, Estados Unidos). “A toda hora descobrimos coisas novas”, afirma Ryder.

Com tanta gente em busca da mesma identidade, é comum surgirem novos suspeitos e livros com títulos anunciando a solução do mistério. Em 1993, o especialista no assunto Stewart Evans, autor do livro Ultimate Jack The Ripper Sourcebook, apontou como culpado Francis Tumblety, um cirurgião que odiava mulheres. Tumblety chegou a ser preso três dias depois da última morte, mas pagou fiança e decidiu trocar Whitechapel por Nova York. Até aí ele seria apenas um suspeito comum. O problema é que, quando ele morreu, foram encontrados entre seus pertences três anéis baratos, que poderiam ser um troféu pelo assassinato de Annie Chapman.

O mais recente livro do tipo “mistério solucionado” é Portrait of a Killer: Jack the Ripper - Case Closed, da autora de livros policiais americana Patricia Cornwell. Depois de gastar milhões de dólares com pesquisas à base das mais modernas técnicas forenses do FBI, a polícia federal americana, ela concluiu que o verdadeiro nome de Jack é Walter Richard Sickert, um pintor impressionista inglês. Para a escritora, o cenário de um dos quadros de Sickert seria muito parecido com o da morte de Mary Kelly, a vítima assassinada dentro do quarto. Outra evidência está no papel de uma das cartas, que tem a mesma marca-d’água dos papéis usados pelo pintor. Pouca gente, porém, avaliza a teoria. “Analisando centenas de cartas de remetentes que afirmavam ser Jack e mais uma centena de documentos do pintor, qualquer um encontra alguma relação”, diz o ripperologista Ryder. As investigações sobre a identidade do assassino mais famoso da história vão continuar.



Procura-se. Há 115 anos

Cada especialista no mistério tem um suspeito preferido. Escolha o seu:

Severin Klosovski

Tinha uma barbearia no bairro onde o estripador atuava. No ano em que morou em Nova Jersey, nos EUA, assassinatos semelhantes aos de Jack ocorreram por lá. Quinze anos depois, foi condenado à forca pelo envenenamento das suas três esposas

Montague John Druitt

Há relatos de que até a família acreditava que a identidade de Jack era o advogado e professor Druitt, da alta sociedade londrina. Ele era considerado sexualmente insano e tinha um escritório em Whitechapel. Cometeu suicídio jogando-se no Tâmisa logo após a última morte

Francis Tumblety

Como vários cirurgiões de Whitechapel, Tumblety chegou a ser preso nos meses das mortes. Os crimes cessaram quando ele decidiu se mudar para os Estados Unidos. Depois de sua morte, foram encontrados três anéis que poderiam ser de uma das vítimas

Príncipe Albert

Como os crimes terminaram sem que ninguém fosse apontado como culpado, muita gente suspeitou da culpa do neto da rainha Vitória. Ele tinha fama de vadio e de ter problemas mentais. Boatos contavam que o príncipe Albert freqüentava os prostíbulos de Whitechapel

Lewis Carrol

O escritor de Alice no País das Maravilhas é apontado como suspeito por alguns estudiosos em sua obra. Como provas, eles se valem de anagramas e trechos de Alice. Também voltaram à adolescência de Carrol, um jovem de relações promíscuas com mulheres

Walter Richard Sickert

É o mais novo suspeito. Segundo a autora policial americana Patricia Cornwell, uma das telas do pintor impressionista inglês retrata o cenário da última morte. Outra evidência é uma carta supostamente assinada por Jack, escrita num papel da mesma marca usada pelo pintor


Pânico nas ruas

As fichas das vítimas revelam o padrão do assassino

Nome: Mary Ann Nichols

Idade: 43 anos

Ocupação: prostituta

Data: 31/8/1888

Local: Buck·s Row, Whitechapel, Londres

Causa Mortis: estrangulamento, lesões na garganta, abdômen e face

Instrumento: perfurocortante

Histórico da vítima: na ocasião da ocorrência, a vítima caminhava pela região do crime em busca de recursos para custear pernoite em albergue

Nome: Annie Chapman "Dark

Idade: 47 anos

Ocupação: prostituta

Data: 8/9/1888

Local: Hanbury Street, Whitechapel, Londres

Causa Mortis: sufocamento, lesões no pescoço, abdômen e genitais

Instrumento: perfurocortante

Histórico da vítima: Perguntado como pagaria o quarto, disse que "logo voltaria" com o dinheiro. O corpo foi encontrado a 300 metros do cortiço onde costumava passar a noite.

Nome: Elizabeth "Long Liz" Stride

Idade: 44 anos

Ocupação: prostituta

Data: 30/9/1888

Local: Dutfield·s Yard, Whitechapel, Londres

Causa Mortis: lesão na garganta

Instrumento: perfurocortante

Histórico da vítima: testemunha teria ouvido um grito no local da ocorrência, mas se evadiu. O assassino aparentemente não teve tempo de completar a mutilação

Nome: Martha Trabam

Alcunha: "Emma Turner"

Idade: 39 anos

Ocupação: prostituta

Data: 7/8/1888 (terça-feira)

Local: George Yard Buildings, Whitechapel, Londres

Causa Mortis: lesões no abdômen e órgãos internos

Instrumento: contundente e perfurocortante

Histórico da vítima: a vítima perambulava pela região da ocorrência na tentativa de obter dinheiro para custear pernoite a alimentação

Nome: Mary Jane Kelly

Idade: 25 anos

Ocupação: prostituta

Data: 9/11/1888 (domingo)

Local: Miller·s Court, Whitechapel, Londres

Causa Mortis: estrangulamento e mutilamento

Instrumento: perfurocortante

Histórico da vítima: encontrada em dormotório de cortiço. Mais de cem pedaços do corpo foram colhidos no local e encaminhado para autópsia.

Nome: Catherine Eddowes

Idade: 46 anos

Ocupação: prostituta

Data: 30/9/1888 (domingo)

Local: Mitre Square, Whitechapel, Londres

Causa Mortis: estrangulamento, lesões na garganta, abdômen e órgãos interiores

Instrumento: perfurocortante

Histórico da vítima: foi vista pela última vez na entrada de um bar na companhia de um homem baixo, de bigode que usava jaqueta colorida



3 comentários:

ana bi disse...

rá, adorei seu blog. Esse post eu não li tudo, confesso. Mas os outros simplesmente devorei. parabens!

Felipe disse...

acho que o culpado foi o Dr.neil Cream.... nas fotos acima , achei todos os Suspeitos com cara de criminosos e o que menos pareçe estar tenso é Ele ...
então Dr.T .Neil , sim acho que é ele!
ah , achei muito bom.. o site , o problema é gravar as informações em minha memória, preciso fazer exercicios para a Memória a internet está acabando com ela ....

Anônimo disse...

História muito intrigante. Adoramos, em nossa Opinião o suspeito foi o barbeiro que trabalha nas ruas aonde aconteceu a maioria dos crimes: Severin Klosovski... mais nada provável UASHASUH'' :S??!!
Tânia e LuLu :)