quinta-feira, 8 de novembro de 2012
A Origem dos Palavrões
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Asmodeus
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Humano, demasiado Humano
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
A História da Tatuagem

A História da Tatuagem
O homem, então, partindo da idéia de que marcas na pele seriam sinônimos de diferenciação e status, passou a marcar-se voluntariamente, fazendo ele mesmo seus ferimentos pelo corpo, que com o passar do tempo deu espaço para a criação de desenhos utilizando-se de tintas vegetais e espinhos para introduzi-las à pele. A partir daí, diversos povos, de diversas culturas começaram a usar pinturas definitivas por motivos espirituais, em rituais de várias espécies e fins, para a guerra, para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte entre outros. No entanto, foi com a descoberta das múmias que ficou provado real e concretamente que a arte da tatuagem acompanha o homem desde o seu surgimento.



Na América, tanto as tribos indígenas dos Estados Unidos, quanto as civilizações Maias e Astecas, eram praticantes da tatuagem. Para os Índios Sioux, tatuar o corpo servia como uma expressão religiosa e mágica. Eles acreditavam que após a morte, uma divindade aguardava a chegada da alma e exigia ver as tatuagens do índio para lhe dar passagem ao paraíso. Um pouco mais próximo da linha do equador, Cortez se espantou com o fato dos Maias praticarem o culto dos deuses de pedra. Mais ainda, estes povos tinham o costume de gravar as imagens dos seus deuses na própria pele. Apesar dos europeus terem desenvolvido a tatuagem com os Celtas e os povos bárbaros, os conquistadores nunca tinham visto uma tatuagem antes, o que ajudou a qualificarem os Maias de "adoradores do diabo" e os massacrarem pelo seu ouro.

No final do século XIX, a febre da tatuagem espalhou-se na Inglaterra como em nenhum outro país da Europa. Graças à prática dos marinheiros ingleses em tatuarem-se. Vários segmentos da sociedade inglesa se tornaram adeptos da arte. Mas mesmo com a realeza tendo sido tatuada, a maioria das pessoas insistia em associar o ato de tatuar com uma propensão à criminalidade e marginalidade. Outros interpretavam a penetração da carne como uma tendência à homossexualidade.
A palavra tatuagem origina-se do inglês tattoo. O pai da palavra "tattoo" foi o capitão James Cook , que escreveu em seu diário a palavra "tattow", também conhecida como "tatau", uma onomatopéia do som feito durante a execução da tatuagem, em que se utilizavam ossos finos como agulhas, no qual batiam com uma espécie de martelinho de madeira para introduzir a tinta na pele. A partir de 1920 a tatuagem foi ficando mais comercial, tornando-se mais popular entre americanos e europeus. Surgindo uma gama de tatuadores que eram artisticamente ambiciosos. Eles acharam muitos clientes nas décadas de 1950 e 1960. Durante muito tempo, nos Estados Unidos, a tatuagem esteve associada a classes sócio-econômicas mais baixas, aos militares, aos marinheiros, às prostitutas e aos criminosos.
A tatuagem elétrica chegou ao Brasil em junho de 1959, através do dinamarquês "Knud Harld Likke Gregersen", que ficou conhecido como "Lucky Tattoo". Knud dizia que suas tatuagens davam sorte, e em menos de seis meses, Lucky já era notícia de TV.
A grande popularização da tatuagem nas Américas começou nos anos 70, quando a Califórnia foi o berço dos desenhos que reproduziram imagens de Marilyn Monroe, James Dean e Jimmy Hendrix. Nessa mesma época, os surfistas lançaram a moda de braços decorados com dragões e serpentes. Na década de 80, foi a vez dos tigres e das águias. Desde então, a tatuagem teve um aumento tão grande de popularidade que o número de estúdios subiu de cerca de 300 para mais de 4.000 nos últimos 20 anos, nos Estados Unidos. Hoje em dia, é difícil encontrar alguém que não tenha ao menos pensado em fazer uma tatuagem.

A chamada "arte na pele" cada vez mais perde o estigma marginal que costumava caracterizá-la e está nos corpos d e pessoas de várias idades e classes sociais. De uma simples marca tribal até gigantescos dragões, elas deixaram a clandestinidade para ganhar as ruas. As tattoos, hoje, no mundo da estética, são muito bem recebidas na recomposição de sobrancelhas, delineamento dos olhos e lábios, cobertura de manchas e cicatrizes. Lentamente, a tatuagem também passa a ser reconhecida como arte, graças as iniciativas dos tattoo clubs de todo o mundo que promovem exposições, competições entre os melhores trabalhos e realizam convenções para a atualização e modernização dos métodos de aplicação e de assepsia.
Mesmo com toda essa evolução, o fato é que, até hoje, muitas pessoas são discriminadas, como os povos antigos, por terem os seus corpos tatuados. Mas apesar de toda a propaganda contrária, mais e mais pessoas se dispõe a sacrificar suas peles para gravar figuras que cativam, excitam, polemizam e embelezam os seus corpos.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Os Centauros, Pigmeus e Grifos
OS CENTAUROS.
Estes monstros tinham do homem a cabeça e o tronco e o restante do corpo, do cavalo. Os antigos apreciavam muito o cavalo para considerar que sua união com o homem constituísse uma forma degradante e, assim sendo, o centauro é o único dos monstros mitológicos da Antiguidade ao qual eram atribuídas boas qualidades. Os centauros eram admitidos na companhia dos homens, e estavam entre os convidados no casamento de Píritos com Hipodâmia. Na festa, Eurátion, um dos centauros, tendo-se embriagado com vinho, tentou violentar a noiva; os outros centauros seguiram seu exemplo, provocando um terrível conflito, no qual vários deles foram mortos. É a célebre batalha dos lápides e centauros, assunto favorito dos escultores e poetas da Antiguidade.
Nem todos os centauros, porém, eram semelhantes aos grosseiros convidados de Píritos. Quirón recebeu lições de Apolo e Diana, tornando-se famoso por sua habilidade na caça, medicina, música e arte da profecia. Os mais notáveis heróis da Grécia foram seus discípulos, entre eles o menino Esculápio, que lhe foi confiado por seu pai Apolo. Quando o sábio voltou para casa levando a criança, sua filha Ocíroe veio ao seu encontro e, vendo a criança, começou a profetizar, prevendo a gloria que ela iria conquistar. Esculápio, depois de adulto, tornou-se médico famoso, e em um caso, chegou mesmo a restituir a vida a um morto. Plutão irritou-se com isso e, a seu pedido, Júpiter fulminou o ousado e atrevido médico com um raio, mas, depois de sua morte, recebeu-o entre os deuses.
Quirón foi o mais sábio e justo dos centauros, e, quando morreu, Júpiter colocou-o entre as estrelas, como a constelação de Sagitário.
Os Pigmeus constituíam uma nação de anões e seu nome deriva de uma palavra grega que significa uma medida correspondente a certa de treze polegadas, que, segundo acreditava, era a altura daquela gente. Os Pigmeus viviam perto da nascente no Nilo, ou, de acordo com outros, na Índia. Homero conta que os grous costumavam emigrar todos os invernos para o país dos pigmeus, e seu aparecimento era o sinal de uma sangrenta guerra com os diminutos habitantes, que tinham de pegar em armas para defender os trigais contra os rapaces estrangeiros. Os pigmeus e seus inimigos, os grous serviram de assunto a diversas obras de arte.
Escritores mais modernos falam de um exército de pigmeus que, encontrando Hércules adormecido, preparou-se para atacá-lo, como se se tratasse do ataque a uma cidade. O herói, contudo tendo despertado, riu dos minúsculos guerreiros e, embrulhando alguns em sua pele de leão levaram-os para Eristeu.
OS GRIFOS
Os Grifos eram monstros com corpo de leão, cabeça e asas de águia e as costas cobertas de penas. Construíam ninhos, como aves, mas, em vez de um ovo, punha no ninho uma ágata. Tinham garras de um tamanho tal que os habitantes da Índia, pais onde se acreditava viver o grifo, delas faziam taças. Os grifos encontravam ouro nas montanhas e com ele fazia seus ninhos, razão pela qual esses ninhos despertavam grande interesse entre os caçadores e tinham de ser vigiados com atenção. O instinto levava os grifos, a saber, onde havia tesouros escondidos e eles tudo faziam para manter os saqueadores e ladrões a distancia. Os arispianos, entre os quais viviam os grifos, eram um povo da Cítia, de um só olho.
BULFINCH, Tomas, 1796-1897. O livro de ouro da mitologia: História de Deuses e Herois. Traduçao de David Jardim. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
10 Razoes para não acreditar na Blíblia

Quando um fiel é questionado de onde vem a autoridade da Bíblia a primeira reação é citar a própria bíblia em um argumento circular, inútil, de pouquíssimo valor. Mas esse é um questionamento importante, pois se for derrubado todo o castelo de cai por terra. Terá a Bíblia uma origem sobrenatural? Ela é confiável? Ela aborda mesmo todos os aspectos da vida humana? E finalmente, deve ser levada em consideração como um guia a ser respeitado mesmo por aqueles que sequer acreditam em sua mitologia?
Bom, aqui as respostas a todas estas perguntas, em ordem: Não, não, não e não. E sob das respostas anteriores: Não. Como posso ser tão enfático nestas negativas? Permita-me que eu explique. Estas são as 10 razões porque você não deveria acreditar na Bíblia:
1 – Contradições: Uma contradição é o que acontece quando duas ou mais afirmações são incompatíveis. A Bíblia está repleta de contradições e elas começam logo no primeiro capítulo de Gênese onde encontramos duas histórias sobre a criação que contradizem uma a outra, tanto na ordem dos acontecimentos como na maneira como as coisas são criadas.
2 – Duplicatas: Semelhante à contradição, porém mais sutis. Trata-se da repetição de uma mesma história na qual os personagens ou a ênfase são diferentes. Exemplos de versões conflitantes incluem os dois grupos de mandamentos, os três patriarcas prostituindo suas esposas e o censo dos Israelitas feito por Davi. De fato, é difícil encontrar uma única história da Bíblia que não venha em diferentes versões. Tais narrativas duplicadas e levemente diferentes colocam em dúvida a autenticidade das histórias assim como sua origem.
3 – Exageros: Parece que os autores da Bíblia não se satisfazem em contar uma história. O exagero chega a ser lugar comum e não raro toca o absurdo. Por exemplo, ao descrever uma enchente, é dito que ela foi tão grande que o topo da mais alta montanha ficou submerso. Enquanto uma inundação pode ser geologicamente identificada, não existe qualquer razão para uma pessoa sensata acreditar em algo de tão grande escala.
4 – Ciência: A Bíblia vai na contramão de praticamente todos os ramos da ciência. Ela afirma que os humanos e outros animais foram criados da maneira como são hoje. A Biologia ensina que evoluímos no percorrer de milhões de anos. A Bíblia afirma que a terra tem apenas alguns milhares de anos. A geologia demonstra que temos mais de bilhões de anos nas costas. Arqueologia e Antropologia por fim, riscam e corrigem uma a uma as narrativas bíblicas como a Arca de Noé e o Colapso de Jericó.
A Bíblia descreve a terra em termos da idade do bronze: um circulo chato, coberto por um domo, estacionário, estacionário no centro do universo que se move ao seu redor. Com o perdão do trocadilho ela está redondamente enganada. Qualquer criança bem informada sabe hoje que a terra é ovalada, rotaciona em seu próprio eixo, é orbitada por um satélite natural que chamamos de lia e órbita o sol, que também é rodeado por outros planetas com seus próprios satélites. Nosso sistema solar faz parte da Via Láctea que é apenas uma galáxia entre tantas outras no universo.
5 – História: A Bíblia também não possui qualquer respaldo histórico uma vez que frequentemente, conta histórias sobre as quais não existem quaisquer provas concretas. Talvez a maior delas seja a lenda do êxodo do Egito. Não é uma questão de não ter sido exatamente assim. Simplesmente nunca aconteceu. O mesmo ocorre com a história de Ester. E não apenas isso como muitas vezes conta a história de civilizações vizinhas de modo equivocado, como quando credita a Dario a conquista da Babilônia, quando de fato tratou-se de Ciro, da Pérsia.
6 – Crueldade: A Bíblia não deveria ser lida para crianças. Suas páginas estão repletas de crueldade de todo o tipo. Da execução de vítimas de estupro ao genocídio de etnias inteiras. Do apoio a escravidão ao mal trata de animais. Em muitos casos a violência não apenas não é combatido como é ordenada pelos autores. E de todos os problemas éticos da Bíblia, é o cristianismo que aponta a maior das injustiças ao amaldiçoar toda a humanidade pelos atos de rebeldia de dois indivíduos.
É um princípio básico de justiça que o inocente não será punido pelos erros do culpado. Nenhum ser racional preocupado com a justiça pune um inocente pelos crimes (reais ou imaginários) de outra pessoa. O deus bíblico continuamente quebra este princípio e vez após vez pune um inocente pelos pecados de outros. De fato isso é tão presente que toda a religião judaico-cristã está baseada na idéia de expiação dos culpados pelo sangue dos inocentes.
7 – Anonimato: Apesar dos nomes legados pela tradição religiosa, ninguém sabe direito quem escreveu a maior parte dos textos bíblicos. Isso se aplica tanto ao antigo como ao novo testamento. Também não sabemos nada sobre quando foram escritos e tudo sobre sua origem vem na verdade dos melhores “palpites” dos acadêmicos e historiadores. Se tivéssemos cinco estudiosos da bíblia em uma sala, teríamos sete opiniões diferentes sobre a autoria de cada livro. Para cada “Moisés jamais escreveu isso” existe um “Claro que não, foi Araão que escreveu” e um “Ambos estão errados foi Jacó que escreveu e mais um “Que absurdo foi Moisés que escreveu senhor”“. As apostas continuam e ninguém obviamente apresente qualquer prova.
8 – Absurdos: A bíblia promove uma visão completamente estranha de como entender o universo e as coisas que existem nele. Este mundo mágico inclui cobras falantes, mulas falantes, uma fruta que faz você ficar esperto, dedos flutuantes escrevendo em muros, uma árvore que deixa você imortais, comida caindo do céu, cajados virando serpentes, água virando sangue, pessoas voltando dos mortos, o sol parando por horas, bruxas lendo o , anjos dormindo com humanas, pessoas que passam dias no estomago de uma baleia, virgens dando a luz e incontáveis aparições de anjos e demônios. Fascinante, sem dúvida uma literatura fantástica. Mas obviamente uma .
9 – Concorrência: A Bíblia não é o único livro que reivindica ser a de um deus, e é na verdade apenas uma entre muitas outras obras, como por exemplo, o Alcorão, o Livro Egípcio dos Mortos, O Vedas, O Bhagavtah Guita, o Adi Granth, o Purvas, o Livro de Mórmon entre outros. Sem exceção todos os argumentos utilizados pelos defensores da bíblia podem também ser usados por estes outros livros e muitas vezes com ainda mais autoridade. Acreditar em todos seria um contra-senso. Acreditar em um uma ingenuidade.
10 – Versões: A Bíblia que conhecemos pode ainda ser encontrada em tantas versões que um buscador sincero inevitavelmente acabará sinceramente . Existem várias versões, os Judeus tem suas versões do Antigo testamento, Católicos tem sua Bíblia, Protestantes tem a sua. As Testemunhas de Jeová também tem a sua própria e todos clamam que estão com a única edição confiável. E mesmo destas versões existem incontáveis traduções, cada uma com a ênfase desejada pelo grupo que a promove.
Conclusão
Existem ainda muitas outras razões para não usarmos a Bíblia como base de nada, e talvez uma que deva ser mencionada é o comportamento alienante, perigoso, violento e intolerante daqueles que acreditam nesse livro cegamente. Se pelos frutos conhecemos a árvore, as pessoas que se alimentaram aqui estão passando mal. Os versículos da Bíblia têm sido usados para justificar mutilação física, xenofobia, homofobia, machismo, racismo, guerra e perseguição política e religiosa. Não apenas isso como é usada para justificar a restrição a muitas coisas, desde pequenos prazeres inofensivos até cuidados médicos a crianças que sofrem com a religião dos pais.
Surrupiei no loucuramental.com que encontrou no Acidez Mental que achou no Vida em Órbita
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Os Dragões, segundo a Mitologia Celta

Goidélica - irlandesa e escocesa
Britânica Insular - galesa e da Cornuália
Britânica Continental - Europa continental.
Na mitologia Celta, uma presença marcante é a dos dragões e é sobre eles que gostaría de falar,pois há na verdade dentro da mitologia 6 tipos de dragões que possuem características e histórias próprias,seriam eles:
Dragão Vermelho:
Guardiões da Pedra Sul. Elemento Fogo. São ferozes e inconstantes . Residem nas entranhas dos vulcões e relâmpagos. Acendem paixões avassaladoras. Quando um dragão menor fica com aquele ar de bobo, babando e suspirando, dizemos que ele foi "abençoado pelo Dragão do Fogo". Seu corpo é o mais robusto, seu olhar é severo e seu hálito provoca combustões nos campos secos. Asas largas e chifres afiados, dentes terríveis e cauda pontiaguda. Nos rituais invocamos a Dragonesa do fogo para guardar a fogueira central
Dragão Branco
Embora não pareça são os mais perigosos dos Dragões. Residem na Lua, por isso também são chamados de Dragões da Lua. Dizem que ele foi um Dragão Dourado, que aprendeu os segredos de todos os outros, tornando-se poderoso e perigoso.Temendo o que ele poderia fazer, os Dragões Antigos decidiram pelo seu exílio. O único lugar que ele achou onde não era regido por seus irmãos foi a Lua.Atormentado pela saudade que lhe queimava o imenso coração ele enlouqueceu. Adquiriu o poder de tornar-se incandescente, alucinado de dor, saudade e revolta. Afinal ele conheceu o desprezo, o preconceito e o medo...Não mais os mares azuis, nem as verdes florestas nem os calorosos mergulhos nas lavas vulcânicas... Somente a solidão e o silêncio.Então um dia, Cibele, a Deusa da Terra e da Lua, compadecida de sua dor, resolveu que era a hora de enxugar as lágrimas do Dragão. Passou a encontrá-lo e cantar melodias que eram puro amor. Amor de mãe, de esposa, de avó. Ensinou-lhe o auto-controle, a disciplina e a meditação.Isso o tornou mais centrado e mais perito... Conseguiu se harmomizar com maestria com todos os outros elementos. Desenvolveu então a tonalidade prateada reluzente, qual a própria Lua.Depois que ele se tornou um mestre, Cibele deu lhe filhos, à sua imagem e semelhança.Sempre que a Deusa é ultrajada, ele deixa seu exílio e vem à Terra defender sua honra, ocasião única onde ele se ira e enlouquece, tornando-se novamente incandescente, até que Ela seja vingada. É responsável pelas Pandemias e hecatombes.Quando a humanidade entender que sem a Terra não há sobrevivência, como ele próprio entendeu, ele deixará sua fúria e será um grande amigo. É chamado pelos outros dragões de "Flagelo dos Deuses".
Dragão Negro
Guardiões dos que buscam a Harmonia e equilíbrio material e espiritual. Residem nas cavernas profundas e pântanos onde a luz do sol é fraca. Extremamente tímido e reservado, é ele quem conduz as almas que se perdem nos reinos sombrios. Se alimentam preferencialmente das lavas que nossos tristes pensamentos criam. Senhor das Sombras e da Magia Elemental. Possuem cornos, asas e um corpo forte com escamas espessas.
Dragão Azul
Guardiões da Pedra Oeste. Elemento Água. Residem nos mares, lagos, rios, etc. Não possuem asas, mas várias barbatanas que servem para impulsioná-los no meio aquoso. Corpo extremamente comprido, semelhante a uma serpente. Distantes e calmos, costumam surtar e afundar embarcações que ousam enfrentar seus domínios. Mas também salvam náufragos os jogando nas praias.
Dragão Dourado
Guardiões da Pedra Leste . Elemento Ar . Residem nas nuvens e brisas. Asas potentes e longas. Corpo esguio e comprido, escamas finíssimas, quase uma pele.. São gentis e tolerantes aos pequenos deslizes dos dragões menores. Mas quando se enfurecem, provocam furacões e desastres climáticos . Regem o intelecto e as finanças.
Dragão Verde
Guardiões do Reino Vegetal. Animais e plantas são seus protegidos. Ágeis e longuilíneos, possuem asas pequenas e escamas finas. Temperamento alegre e jovial, porém é predador de predadores humanos. Influenciam as feras das florestas para que ataquem os caçadores que predam e caçam mais que o necessário para obter lucro.
Dragão da Terra
sábado, 30 de julho de 2011
Vampiros e Lobisomens, Ficção?

Caim foi perseguido por toda a Terra, se escondeu para não ser morto. Essa é uma sina dos vampiros que por toda sua história andam pela sombra da humanidade, evitando se revelar para não serem caçados e mortos. Então disse Caim a Deus: “Eis que hoje me lanças de sobre a terra; também devo esconder-me de tua presença…” Gênesis 4.14a. Igrejas e símbolos religiosos, principalmente os cristãos, tudo que faça referencia ao Senhor é evitado pelos vampiros até hoje.
Caim foi marcado, para afastar seus inimigos, seus dentes caninos se alongaram e os seus olhos ganharam uma nova cor, ficaram amarelos, tais características nunca foram vistas antes em nenhum mortal. Caim se tornou errante na Terra, antes de fundar a cidade de Enoque nas terras de Nod. Casou-se, teve filhos, porém eles não carregavam a maldição de seu pai. Caim só se alimentava do sangue de seus animais. Sua vida não era muito sossegada, sempre enfrentava os que queriam sua morte. Muitos, devido às características e hábitos peculiares de Caim, consideravam-no uma aberração, o que não deixava de ser verdade.Em uma dessas investidas contra Caim, ele para se defender, acabou mordendo seu algoz. Na luta pela sua vida, desesperado, Caim mordeu o braço de seu opositor, que no estante o enforcava e estava lhe tirando o fôlego, seus grandes dentes caninos entraram na carne do infeliz. Por um instante Caim parou o ataque, percebeu que o sangue humano é muito mais apreciável do que o animal, isso deu a chance para o inimigo fugir de sua presença.
Caim logo se lembrou do sangue de seu irmão derramado na terra e o prazer que sentira ao ver Abel agonizando, o mesmo prazer que sentiu ao morder aquele homem. Porém, isso não trouxe nenhuma alegria em seu coração, muito pelo contrário, prometeu para si mesmo nunca mais colocar o sangue humano em sua boca. Assim viveu Caim, até conhecer a morte. O que é isso? Meu braço está doendo muito, porque não paro de suar? Não aguento mais tanta dor – disse isso antes de desfalecer. O provedor dessas palavras é o mesmo que foi mordido por Caim. Ele estava passando por algumas transformações, ele estava se tornando um vampiro.
Depois que se tornou um vampiro, sua sede por sangue não o conteve e ele começou a atacar os seres humanos, não fizera como Caim que se alimentava do sangue animal. Um fato interessante é que os animais mordidos eram imunes a maldição ao contrário dos seres humanos. Algumas vítimas humanas morriam por causa do ataque, dependendo do sangue retirado de seus corpos, outros se transformavam em vampiros. Isso era a maldição para os que atacassem Caim descrito na Torah. A maldição de Caim era só para ele, porém quem tentasse algo contra ele sofreria sete vezes mais a maldição, isso quer dizer que quem fosse mordido passaria a maldição para suas póstumas sete gerações de vampiros antes da maldição se desfazer.
Ao contrário de Caim, esses novos vampiros eram mortos vivos, pois tiveram que morrer para tornarem vampiros. A morte não os achou mais, pois o coração não batia em seu peito, eles adquiriram o controle da transformação, esses poderiam muito bem se misturar a multidão, sempre quando achava necessário escondiam os grandes caninos e a cor de seus olhos se tornava como antes da transformação.
O Dilúvio que ocorreu para destruir a humanidade não afetou a casta dos vampiros. Eles sobreviveram à catástrofe arquitetada pelos anjos para acabar com a humanidade. Isso fez com que os anjos vissem potenciais inimigos na guerra que estaria por vir, pois esses vampiros já estavam condenados pela maldição, o Sheol já era destino certo a essas criaturas e Lúcifer já os estava esperando. O poder dos vampiros estava se tornando extremamente forte e perigoso para as pretensões celestiais. Logo após o Dilúvio, Noé amaldiçoou o seu filho Cão, por vê-lo nu, envergonhado Cão saiu da presença de seu pai. Infligido pela maldição do patriarca Cão foi procurado por um individuo que lhe prometera recompensas eternas. Cão já sem esperanças e deprimido aceitou o pacto, e selou o seu destino.
O indivíduo em questão era um anjo, que desejava controlar a proliferação dos vampiros na Terra. O tal anjo concedeu poderes a Cão e a sua descendência para perseguir e matar os vampiros. Os descendentes de Cão se tornaram inimigos naturais dos vampiros, dizem que foi assim quem surgiram os lobisomens.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Tuvia Bielski

Tuvia Bielski (1906-1987) foi o líder do grupo partisano “Hermanos Bielski”, que estavam situados no bosque Naliboki na Segunda República Polaca (actual Bielorrússia), durante a Segunda Guerra Mundial. O seu objetivo como líder não era atacar caminhos e estradas que os nazistas usavam como rotas de abastecimento (ainda que alguns tenham sido mesmo atacados). O objectivo era salvar os judeus que eram perseguidos pelos nazistas durante o Holocausto. Depois da guerra, foi-lhe oferecido um trabalho como alta patente nas Forças de Defesa de Israel devido aos seus grandes actos de liderança, mas Bielski rescusou e trabalhou com o seu irmão, Zus, em Nova Iorque até à sua morte, em 1987..
Vida
Tuvia Bielski cresceu na única família judia de Stankiewicz, um pequeno povoado no território que era, na altura, a Polónia Oriental (agora Bielorrússia Ocidental), situado entre os municípios de Lida e Navahrudak. Foi o terceiro filho de David e Beila Bielski, que tiveram doze filhos: dez rapazes e duas raparigas. Os seus irmãos Asael, Alexander Zisel “Zus” e Aron foram também, membros do seu grupo de partisanos.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Bielski passou muito tempo com soldados alemães que ocuparam a Polónia e a Bielorrússia naquela época. Sendo um falante de ídiche, aprendeu a falar alemão com esses homens e recordou-o em toda a sua vida. Em 1927, foi recrutado pelo exército polaco. Depois do seu serviço militar, Bielski voltou a casa, da qual recordou a pobreza em que vivia a sua família, e conheceu a sua namorada, Marlonga. Num esforço para aumentar os rendimentos da sua família, alugou outro moinho. No entanto, isso não foi suficiente, e assim, com 23 anos, casou-se com uma mulher mais velha que possuía um grande comércio e uma casa muito maior. Durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto estava escondido no bosque, recebeu a notícia de que a sua mulher e o seu filho tinham sido assassinados. Bielski voltou a casar-se com Lilka, com quem ficou casado para o resto da sua vida.
Filmes
Até à data, foi rodado um filme em comemoração a feitos cometidos durante a sua estadia no bosque Naliboki, chamado Defiance (Título no Brasil UM ATO DE LIBERDADE ). Tuvia Bielski foi protagonizado por Daniel Craig no filme de 2008. Ele Foi um líder refeito a si mesmo pelas circunstâncias que viveu.
terça-feira, 7 de junho de 2011
O Homem da Máscara de Ferro
O Homem da Máscara de Ferro (morreu em Novembro de 1703), foi um prisioneiro que foi mantido em um número de prisões, incluindo a Bastille e o Chateau d’If, durante o reinado de Luís XIV da França. A identidade deste homem já foi discutida a fundo, principalmente por que ninguém nunca viu a sua face, que era escondida por uma máscara de veludo negro. Recontagens posteriores da história têm alegado que era uma máscara de ferro. Os primeiros registros sobreviventes do prisioneiro mascarado são de 1669, quando o ministro de Luís XIV enviou um prisioneiro aos cuidados do governador da prisão de Pignerol. De acordo com a carta de Louvois, o nome do homem era Eustache Dauger. Louvois instruiu Saint-Mars a preparar uma cela com múltiplas portas que eram para prevenir que qualquer pessoa de fora ouvisse algo de dentro. A Dauger também foi dito que se ele falasse de qualquer outra coisa que não fosse suas necessidades imediatas ele seria morto. Saint-Mars iria ver Dauger apenas uma vez por dia, para dar comida e o que mais ele precisasse. Ele passou seus anos restantes na prisão, com sua verdadeira identidade sendo ocultada. Quando de sua morte, todos os seus pertences foram queimados. Teorias sobre sua identidade criadas ao longo do tempo incluem que ele era Marshal da França; ou Richard Cromwel, filho de Oliver Cromwell; ou Francois de Vendôme, Duc de Beaufort. Posteriormente, muitas pessoas, como Voltaire, criaram outras teorias sobre o homem da máscara de ferro.
extraido de inconsiente coletivo
A Colônia Roanoke
Em 1584, sir Walter Raleigh despachou uma expedição para a costa leste da América do Norte, já que a Rainha Elizabeth I deu a ele permissão de colonizar a Virgínia. Ele retornou da viagem com dois índios americanos, e amostras de animais e plantas. Entre 1585 e 1587, dois grupos de colonizadores foram deixados na ilha de Roanoke (parte da atual Carolina do Norte) para fixar seu assentamento.
Por causa de lutas contínuas com os nativos das tribos locais, a primeira colônia estava com pouca comida e homens para defender o assentamento; então quando sir Francis Drake os visitou depois de uma invasão no Caribe e se ofereceu para levá-los de volta para a Inglaterra, eles aceitaram e foram embora. Em 1587, 121 novos colonizadores chegaram e descobriram os nativos locais (os Croatans) como sendo amistosos. A primeira criança inglesa nascida nas Américas foi a filha de um desses colonizadores. O grupo tentou ser amigável com algumas outras tribos que os colonizadores anteriores haviam brigado, o que resultou no assassinato de George Howe. Os membros restantes do grupo convenceram o líder a retornar à Inglaterra e trazer ajuda. O líder (John White) retornou à Inglaterra deixando para trás noventa homens, dezessete mulheres e onze crianças.
Quando White retornou em Agosto de 1590, o assentamento estava deserto. Não havia sinais de luta nem restos mortais foram jamais encontrados. A única pista era a palavra “Croatoan” entalhada em um pilar do forte e “Cro” entalhado em uma árvore ali perto. O assentamento ficou conhecido como a “Colônia Perdida” e nenhum dos membros foram vistos novamente. Algumas especulações existem nos dias de hoje, que sugerem que os colonizadores foram embora e se misturaram com algumas das tribos ali perto. Isto é apoiado pelo fato de que muitos anos depois algumas das tribos estavam praticando o Cristianismo e entendiam Inglês.
surrupiado do inconsiente coletivo.
terça-feira, 3 de maio de 2011
A Ponte de Saint Guilhem-le-Désert
Na região de Hérault, perto de Saint Guilhem-le-Désert, na França, há uma magnífica ponte. Em tempos muito antigos, os pobres habitantes de Saint-Guilhem padeciam terrível isolamento. Era impossível atravessar o rio Hérault por causa dos abismos e dos redemoinhos. Por isso, eles tinham que enfrentar perigosas e longas travessias através das florestas e das montanhas. Um dia, um dos habitantes teve que percorrer muitas léguas para contornar o rio. Ele jurou então que faria tudo para evitar esses desvios. Como acontece nesses momentos de cólera, juramentos e impaciência súbita, Lúcifer anda por perto. Disfarçado, ele se aproximou de mansinho do nosso homem e com voz melosa, disse:
‒ “Quantas voltas para vender a mercadoria!”
‒ “Ah, é! Eu faria qualquer coisa para evitar essas léguas feitas a pé...” bradou o homem cheio de raiva.
‒ “Tal vez eu possa ter a solução...”, insinuou Belzebu.
‒ “E... o que é que você quer em troca, estrangeiro?...”
‒ “Bem, como sempre... tua alma!” soprou o diabo junto com um bafo de enxofre.
‒ “Escuta... a alma de minha sogra não te parece suficiente?...” negociou o homem.
‒ “Bom, a alma de uma mulher vale também... e até mais”, uivou o diabo.
‒ “Muito bem, eu vou trazê-la amanhã, mas com a condição de que a ponte seja bela, larga, elegante e esteja terminada em 24 horas...”
O homem achava que estava sendo mais esperto que o próprio Maligno.
‒ “Bom, até amanhã, bom homem. A primeira pessoa que atravessar a ponte será minha por...”, mas ele não teve tempo de concluir a frase de tal maneira estava apressado querendo voltar aos infernos e procurar algum plano de construção.
A ponte de incrível engenharia foi construída numa noite. Porém, pela manhã ninguém criava coragem para atravessá-la. Pois, durante a noite nosso homem teve uma idéia. Em lugar de sacrificar sua sogra, ele mandou atravessar a ponte a... um gato. O coitado do animal foi sacrificado pelo bem da comunidade.Satanás perdeu a cabeça de cólera. Ele uivava de ódio e gesticulava de modos apavorantes. Ele mergulhou como um louco no meio de um redemoinho.
O pároco de Saint-Guilhem então teve que jogar água benta no local. E, desde aquela época, Lúcifer tenta em vão sair do sorvedouro. Mas, hoje são poucas as pessoas que cruzam o rio por essa antiga ponte. Pois todos sabem que um belo dia o diabo pode sair à superfície e reclamar o pagamento de sua obra.
Mitos Medievais - Tristão e Isolda

Ao passar por ali, o senescal do rei Gormond deparou com o cadáver do monstro e aproveitou-se da situação. Cortou-lhe a cabeça e, após apresentá-la ao rei, pediu a mão da princesa Isolda, a qual cortejava havia muito tempo. Mas Isolda não o desejava como marido e desconfiou da trama. Assim, foi com a mãe até o local do combate, e ali encontraram Tristão desfalecido. Levaram-no para o palácio e, durante vários dias, cuidaram de seus ferimentos. Mas Isolda só o reconheceria quando, ao limpar sua espada, notou que faltava um pedaço. Desconfiada, comparou a lâmina com um pedaço de metal que, retirado do crânio de Morholt, fora guardado por ela como relíquia: as partes encaixavam-se perfeitamente. Tristão era o assassino de seu tio, mas, como só ele poderia provar a impostura do senescal, Isolda seguiu os conselhos da mãe e resolveu poupá-lo.
Ao saber que Tristão a pedia em casamento em nome do rei Marcos, Isolda mergulhou em profunda melancolia, mas decidiu acompanhá-lo. A rainha, que desejava a felicidade da filha ao lado do rei Marcos, confiou a uma criada uma poção mágica que os noivos deveriam beber juntos na noite de núpcias. Essa bebida, preparada à base de ervas, uniria o casal por um sentimento tão profundo que eles não poderiam sobreviver sequer a uma semana de separação. No decorrer da viagem, porém, a criada serviu por engano a poção mágica a Tristão e Isolda. Daí em diante, nada mais poderia separá-los!
Tristão não ousou revelar a verdade ao tio, e o casamento de Isolda com o rei Marcos foi celebrado com pompa. Mas todos os dias Tristão encontrava-se secretamente com Isolda, num jardim, junto ao palácio ou mesmo nos aposentos da rainha. Apesar de todas as precauções, entretanto, os barões descobriram os encontros e alertaram o rei Marcos.
Surpreendidos pelo marido traído, os dois amantes foram condenados sem julgamento: seriam queimados juntos. Ao longo do caminho que levava à fogueira, comprimia-se uma multidão entristecida. Ao passar diante de uma capela construída à margem de uma falésia, Tristão desejou rezar. Como seus guardiães haviam desamarrado suas mãos, conseguiu escapar e precipitou-se no vazio - mas salvou-se ao agarrar-se a uma pedra que sobressaía no paredão. Em seguida, pulou para a praia e fugiu. Mais adiante, seu escudeiro Gorneval esperava-o com cavalo e armas. Só então pôde libertar Isolda.
Durante três anos, viveram escondidos na floresta. Tristão fez um arco, com o qual nunca perdia a presa, e Gorneval construiu uma cabana de galhos e troncos. Certo dia, um cachorro juntou-se a eles - era Husdent, que reencontrava seu dono, Tristão. Husdent aprendeu a caçar sem latir, para não denunciar sua presença. Um dia, o rei Marcos descobriu o esconderijo e encontrou Tristão e Isolda adormecidos, abrigados no simplório casebre. Sentiu pena daqueles corpos tão magros, que os andrajos mal escondiam. Anunciou então que estava disposto a receber Isolda de volta na corte. Mas Tristão deveria partir para bem longe.
A poção mágica já perdera o efeito fazia muito tempo, mas Tristão e Isolda continuavam amando-se. Assim, após a partida de Isolda, o cavaleiro tentou permanecer a seu lado, mas os espiões do rei estavam sempre em seu encalço. Por isso, ele teve de embarcar para a Armórica. Na pequena Bretanha, Tristão colocou-se a serviço do rei Hoel, tornando-se amigo de seu filho, o cavaleiro Kaherdin. Com o passar do tempo, Tristão pensou que poderia esquecer Isolda casando-se com outra mulher. Desposou a irmã de Kaherdin, que também se chamava Isolda e era conhecida como Isolda das Brancas Mãos. Mas a lembrança da loura Isolda jamais abandonou Tristão, o que não escapou aos olhos da esposa e do cunhado.
Um dia, Tristão foi gravemente ferido pelo anão Beladis, cuja mulher Kaherdin cortejava secretamente. Pediu então ao cunhado que fosse à Cornualha buscar Isolda, a loura, pois só ela poderia salvá-lo. Ansioso pela chegada do navio, todos os dias Tristão pedia que o levassem até a praia. Ficara combinado que Kaherdin içaria uma vela branca se Isolda estivesse a bordo e uma vela preta em caso contrário. Mas Isolda das Brancas Mãos surpreendera a conversa e, cega de ciúmes, enganou Tristão.
Quando o navio surgiu no horizonte, Tristão já estava enfraquecido demais para enxergar, e a esposa disse-lhe que uma vela negra fora içada. Tristão pensou que sua amada o abandonara e morreu de infelicidade. Ao chegar, Isolda, a loura, viu o corpo de Tristão estendido na praia, não resistiu e caiu morta junto ao amado. Os dois foram enterrados lado a lado.
O rei Marcos ordenou que se plantasse uma roseira selvagem no túmulo de Isolda e uma videira no de Tristão. Ao crescer, as duas plantas enrolaram-se uma na outra, como se quisessem ensinar aos homens que o amor é mais poderoso que a morte.
E as velhas lendas, se repetem.